Dados da Abracorp indicam uma receita total de R$ 11,2 bilhões em 2022 no segmento, que contará com apoio do Ministério do Turismo para alavancar sua recuperação.
O setor de viagens corporativas no Brasil fechou 2022 com um faturamento de R$ 11,2 bilhões, apenas 1,6% inferior ao registrado em 2019, antes da pandemia de Covid-19. É o que revelam dados divulgados nesta ultima terça-feira pela Associação Brasileira de Agência de Viagens Corporativas (Abracorp). A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, avalia que os dados evidenciam a recuperação do setor e garante apoio ao seu fortalecimento.
“As viagens corporativas impactam vários outros negócios e têm um enorme potencial de contribuir para a recuperação do turismo. No governo Lula, vamos trabalhar para que o setor tenha cada vez mais condições de se estruturar adequadamente e movimentar recursos financeiros, com a consequente geração de emprego e renda”, ressalta Daniela Carneiro.
A construção e a revitalização de espaços de eventos no país, essenciais ao mercado de Viagens Corporativas, conta com apoio do Ministério do Turismo. Atualmente, o órgão investe cerca de R$ 138 milhões em obras do tipo. É o caso da primeira etapa do Centro de Convenções de Campina Grande (PB), que dispõe de R$ 48,8 milhões, e da reforma do Centro de Convenções Senador Nilo Coelho, em Petrolina (PE), que conta com R$ 32,5 milhões, entre outros.
PESQUISA – No acumulado do ano passado, duas atividades econômicas na área corporativa obtiveram destaque frente aos números alcançados quatro anos atrás: o de locação de veículos, que faturou 83% a mais, e o de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com uma receita total 117% superior.
Segundo a Abracorp, no último mês de dezembro, o segmento movimentou R$ 925 milhões, resultado 26% acima do verificado no mesmo período de 2019. Sete dos 11 ramos de mercado pesquisados pela Abracorp ultrapassaram o desempenho verificado em 2019.
Via: https://www.gov.br/turismo/pt-br/assuntos/noticias/faturamento-de-viagens-corporativas-praticamente-iguala-pre-pandemia-no-brasil